sábado, 10 de dezembro de 2011

Fado

Ficheiro:Jose malhoa fado.jpgO fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa. O fado foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali , na Indonésia, entre 22 e 29 de Novembro de 2011.
A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", é a mesma palavra que deu origem às palavras fada, fadario, e "correr o fado".Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica. Não existem registos do fado até ao início do século XIX, nem era conhecido no Algarve, último reduto dos árabes em Portugal, nem na Andaluzia onde os árabes permaneceram até aos finais do século XV.Numa outra teoria, também não completamente provada, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu. No essencial, a origem do fado é ainda desconhecida, mas certo é, que surge no rico caldo de culturas presentes em Lisboa, sendo por isso uma canção urbana.

Fado

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Edvard Munch

 
Edvard Munch frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No campo das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade de 1886.Com A Menina doente (Das Kränke Mädchen - 1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações sobre este último trabalho, assim como sobre outras obras, e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância (a mãe morreu quando ele tinha 5 anos, a irmã mais velha faleceu aos 15 anos, a irmã mais nova sofria de doença mental e uma outra irmã morreu meses depois de casar; o próprio Edvard estava constantemente doente), assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida.Edvard Munch Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin, e indubitavelmente o seu estilo sofre grandes mudanças.Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da história da arte alemã. Inicia um projecto que intitula O Friso da Vida. Edvard Munch representou a dança em 1950.

Expressionismo


O expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido na Alemanha nos primórdios do século XX, de indivíduos que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que na sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva. Ou seja, a obra de arte é reflexo direto do mundo interior do artista expressionista. O expressionismo plasmou-se num grande número de campos: arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança, fotografia, etc. A sua primeira manifestação foi no terreno da pintura, ao mesmo tempo que o fauvismo francês, fato que tornaria ambos movimentos artísticos nos primeiros expoentes das chamadas "vanguardas históricas". Mais que um estilo com características próprias comuns foi um movimento heterogêneo, uma atitude e uma forma de entender a arte que aglutinou diversos artistas de tendências variadas e diferente formação e nível intelectual. Surgido como reação ao impressionismo, frente ao naturalismo e o caráter positivista deste movimento de finais do século XIX os expressionistas defendiam uma arte mais pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista –a "expressão"– frente à plasmação da realidade –a "impressão"–.
O expressionismo costuma ser entendido como a deformação da realidade para expressar mais subjetivamente a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão dos sentimentos mais que à descrição objetiva da realidade. Entendido desta forma, o expressionismo é extrapolável a qualquer época e espaço geográfico. Assim, com frequência qualificou-se de expressionista a obra de diversos autores como Matthias Grünewald, Pieter Brueghel, o Velho, El Greco ou Francisco de Goya. Alguns historiadores, para o distinguir, escrevem "expressionismo" –em minúsculas– como termo genérico e "Expressionismo" –em maiúsculas– para o movimento alemão. O Expressionismo distingue-se do Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas na sua apreensão pelo sujeito. Guarda, porém, com o movimento realista, semelhanças, como uma certa visão anti-"Romantismo" do mundo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

GNR

      A Guarda Nacional Republicana é uma força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa, com jurisdição em todo o território nacional e no mar territorial. Pela sua natureza e polivalência, a GNR encontra o seu posicionamento institucional no conjunto das forças militares e das forças e serviços de segurança, sendo a única força de segurança com natureza e organização militares, caracterizando-se como uma Força Militar de Segurança Pública.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

República Portuguesa



A Primeira República Portuguesa (também referida como República parlamentar) e cujo nome oficial era República Democrática Portuguesa, foi o sistema político que sucedeu ao Governo Provisório de Teófilo Braga, de 1910 a 1926. Instável devido a divergências internas entre os mesmos republicanos que originaram a revolução de 5 de Outubro de 1910, neste período de 16 anos houve sete Parlamentos, oito Presidentes da República e 45 governos.

Escudo Português



O Escudo português, cujo símbolo é o cifrão ($) foi a última moeda de Portugal antes do Euro. O escudo deu origem a outras variações de Escudo nas dependências africanas.
O código do escudo segundo a norma ISO 4217 é "PTE".
A designação provém da própria figuração nelas representada: um escudo. Eram de ouro baixo, 18 quilates e valiam 50 marcos.
O escudo português foi substituído pelo euro no início de 2002. A taxa de conversão entre escudos e euros foi estabelecida em 31 de Dezembro de 1998, tendo o valor de 1 euro sido fixado em 200,482 escudos.

Hino Nacional

Bandeira Nacional



VERDE“Cor de esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país”.
VERMELHO“Cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso.
Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e incita à vitória”.O ESCUDOSobre a esfera armilar, um escudo com as armas nacionais, constituído por uma área interior branca, com cinco escudetes azuis, em homenagem à bravura dos que lutaram pela independência e uma área exterior vermelha, com sete castelos amarelos, que representam a independência nacional.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Instrumentos Nauticos



Eu gostei mais do tema Histórico:Instrumentos Nauticos porque achei facil de os utilizar e divertido


sábado, 14 de maio de 2011

Claude Monet

Biografia


1840-1862
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.
Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho
Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a
pintar ao ar livre
Entusiasmado com a idéia de ser pintor Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse. Em Paris conheceu Pissaro e Coubert, que também estavam começando a pintar. O serviço militar o obrigou a interromper os estudos. Foi enviado para a Argélia , no norte da África, onde permaneceu por quase um ano, até que uma tia conseguiu o seu desligamento. Porém ela exigiu uma condição: que completasse seus estudos.


Pinturas
 

Impressionismo

O Impressionismo nasce em Paris cerca de 1865.
Surgirá publicamente com uma primeira exposição colectiva feita no estúdio do fotógrafo Nadar em 1874, nesta mostra expõem os artistas que, mais tarde, a crítica viria a qualificar de Impressionistas: Edgar Degas, Claude Monet, Auguste Renoir, Camille Pissarro, Paul Cézanne, Sysley, Boudin e Berthe Morisot.
O termo “impressionisme” é pela primeira vez impresso no periódico "le Charivari" de 25 de Abril de 1874 pelo critico de arte Louis Leroy, tendo como pretexto uma paisagem de Claude Monet intitulada Impression, soleíl levant para aí qualificar de Exposítion des impressionnistes a pintura exposta no estúdio de Nadar.
Todos estes artistas se indignaram, alguns anos antes, quando da recusa da obra de Edouard Manet enviada ao Salon de 1863, a emoção foi tão grande nos meios artísticos que Napoleão III autoriza a constituição de um Salon des Refusés. O Déjeuner sur l’herbe suscita um vivo entusiasmo nos jovens pintores, que encontram em Manet, algumas das suas preocupações estéticas, fazendo dele o seu mentor.
O Salon de 1866 acolhe alguns destes pintores, Degas, Berthe Morisot, Sisley, Monet, Pissarro; mas Manet, Cézanne e Renoir são recusados, o que dá ocasião a Emile Zola de escrever uma diatribe que o tornará no defensor publico destes novos artistas.
A segunda exposição do grupo efectua-se em 1876 (Cézanne não participa).
A sétima exposição: "Septième Exposition des artistes indépendants" prefigura o "Salon des Indépendants", que será fundado dois anos depois em 1884.
Entre 1874 e 1896 realizam oito exposições colectivas, formando a mais importante corrente de contestação ao Academismo.
Escolhem temas do quotidiano e fazem uma pintura de plein air, (contrariamente á pintura temática e de estúdio), interessam-se pelos efeitos e cambiantes da luz, apoiando-se na teoria da cor de Chevreul, aplicam as tintas em pequenas pinceladas de cores saturadas, geralmente claras, que reforçam os contrastes das cores, intensificando o contraste simultâneo e das complementares, obtendo assim uma superfície pictórica vibrante de cor e de luz.
O Impressionismo é uma forma de Arte que tem por objecto a evocação directa das impressões, fugidias ou duráveis, experimentadas pelo artista. A pintura impressionista distinge-se pelo gosto das cores e pelo amor da luz.
O que une os artistas é essencialmente a sua vontade de romperem com a arte oficial, porque a doutrina segundo a qual as cores devem ser aplicadas saturadas sobre a tela em vez de misturadas na paleta, só será aplicada por alguns e durante um pequeno numero de anos. Em verdade, o Impressionismo é mais um estado de espirito do que uma técnica.
Quando Pissarro morre, em 1903, é evidente para todos, que este movimento, fora a revolução pictórica essencial do século XIX.
Degas e Cézanne nunca foram Impressionistas no sentido estrito do termo, e Manet, apesar de ligado a eles nunca participou nas suas exposições.
Impressionar (dic.): imprimir, sensibilizar, afectar, emocionar marcar, comover, tocar, perturbar.
-Influências:
Eugène Delacroix, “o desenho e a cor são inseparáveis”.
William Turner, “a observação da natureza é a primeira lei da pintura”.
A corrente do Naturalismo denominada "Escola do Barbizon".

terça-feira, 22 de março de 2011

Capa

Agrupamento de Escolas de Alfândega da Fé

História

Revolução Industrial




Trabalho Realizado por:
Carlos Cristino  8ºA  Nº5

Ano Lectivo 2010/2011

Índice

Introdução...........................................................................................3
Revolução Industrial.....................................................................4 a 11
Conclusão.........................................................................................12
Bibliografia........................................................................................13

Introdução

O objectivo deste trabalho é justamente apresentar a Revolução Industrial . Nós fizemos este trabalho com a ajuda da internet e dos nossos  livros de História. No fim ficamos a aprender mais sobre a Revolução Industrial.

Revolução Industrial-Inglaterra

A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra integra o conjunto das "Revoluções Burguesas" do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial.
Os outros dois movimentos que a acompanham são: a independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para Contemporânea. Em seu sentido mais pragmático, a Revolução Industrial significou a substituição da ferramenta pela máquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo como modo de produção dominante. Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana para motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social e econômica, que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média.
A grande Revolução Industrial começou a acontecer a partir de 1760, na Inglaterra, no setor da indústria têxtil, a princípio, por uma razão relativamente fácil de se entender: o rápido crescimento da população e a constante migração do homem do campo para as grandes cidades acabaram por provocar um excesso de mão-de-obra nas mesmas.
Isto gerou um excesso de mão-de-obra disponível e barata - que permitiria a exploração e a expansão dos negócios que proporcionarão a acumulação de capital pela então burguesia emergente. Isto tudo, aliado ao avanço do desenvolvimento científico - principalmente com a invenção da máquina a vapor e de inúmeras outras inovações tecnológicas - proporcionou o início do fenômeno da industrialização mundial.
No século XVII, no ano de 1600, a população da Inglaterra passou de 4 milhões de habitantes para cerca de 6 milhões; no século seguinte, no ano de 1700, a população já beirava os 9 milhões de habitantes!
Na Europa Continental, esse crescimento foi ainda mais rápido: na França, por exemplo, a população passou de 17 milhões, em 1700, para 26 milhões em 1800. O crescimento demográfico em tal escala proporcionou uma forte expansão dos mercados consumidores para bens manufaturados, especialmente vestuários. Um outro fator importante no acontecimento revolucionário industrial foi que na Inglaterra, o consumo de tecidos de lã era muito maior que os de algodão.
Os tecidos de algodão eram importados da índia, de modo que para proteger a indústria local de lã, o Parlamento inglês criou tarifas pesadas sobre as importações dos tecidos de algodão estrangeiros e, dessa forma, acabou por incentivar a industrialização dos tecidos de algodão na própria Inglaterra – que, com a medida, ficavam sem concorrentes.
Até meados do século XVIII (1760), a fiação tanto de lã como de algodão era feitas manualmente em equipamentos toscos chamados rocas, rocadoras, de baixíssimo rendimento. A partir de 1764, James Hargreaves inventou e introduziu no mercado a sua famosa máquina "Spinning Jenny", que consistia numa máquina de fiar que multiplicou a produção em 24 vezes em relação ao rendimento das antigas rocas. Logo em seguida, o mesmo inventor colocava à disposição do mercado tinha uma nova invenção: a lançadeira volante "Fly-Schepel".
A combinação desse processo de tecelagem com a fiação das "Spinning Jenny" produziu uma verdadeira revolução, que seria completada com a invenção do Bastidor Hidráulico de Richard Arkwright, que tornou possível a produção intensiva das tramas longitudinais e latitudinais – invento que foi otimizado com a chamada Mula Fiadora (Spinning Mule) inventada por Samuel Cropton, em 1789, uma combinação da Spinning Jenny de James Hargreaves com o bastidor de Richard Arkwright. Com esses novos processos mecânicos, a produção aumentou de 200 a 300 vezes em comparação com o que era produzido antes, no mesmo tempo. Por outro lado, melhorou substancialmente a qualidade do fio. Ainda no século XVIII, em 1792 um outro invento de Eli Whitney conseguiu separar mecanicamente as sementes da fibra do algodão, de modo a reduzir substancialmente o seu preço. As primeiras máquinas eram suficientemente baratas para que os fiandeiros pudessem continuar a trabalhar em suas casas.
No entanto, na medida em que aumentavam de tamanho, deixaram de ser instaladas nas habitações para serem instaladas nas oficinas ou fábricas perto dos cursos d´agua que podiam ser utilizados como fontes de força motriz. É importante lembrar, que, até então, toda força motriz utilizada na indústria incipiente era de fonte hidráulica. A transição da indústria doméstica para o sistema fabril não se fez do dia para a noite, de modo que, durante muito tempo, a fiação de algodão continuou sendo feita em casa, assim como nas primeiras fábricas.
Entretanto, em 1851, já três quartos das pessoas ocupadas na manufatura trabalhavam em fábricas de médio e grande porte. Porém, a tecelagem continuou sendo uma indústria doméstica, até que surgiu a invenção de um tear mecânico, que era barato e prático. Com essas invenções, os tecelões manuais foram deslocados para as fábricas e, praticamente, com o passar do tempo, acabaram por desaparecer.
As inovações introduzidas na indústria têxtil deram à Inglaterra uma extraordinária vantagem no comércio mundial dos tecidos de algodão, a partir de 1780. O tecido era barato e podia ser comprado por milhões de pessoas que jamais haviam desfrutado o conforto de usar roupas leves e de qualidade. Em 1760, a Inglaterra exportava 250 mil libras esterlinas de tecidos de algodão e, em 1860, já estava exportando mais de 5 milhões. Em 1760, a Inglaterra importava 2,5 milhões de libras-peso de algodão cru, e já em 1787 importava 366 milhões. Ao lado das grandes invenções e inovações no campo da indústria têxtil, surgiu uma outra grande invenção: a máquina a vapor, de James Watts, em 1763.
Segundo alguns historiadores, foi essa combinação das invenções no campo da indústria têxtil e a máquina a vapor, principalmente na indústria de mineração, dos transportes ferroviários e marítimos, que, num período de 100 anos (1770 a 1870), caracterizaram e promoveram a grande Revolução Industrial. O rápido crescimento da população no continente europeu e nas colônias, principalmente entre 1800 e 1850, fizeram com que, também, em outros países da Europa, se construísse um clima favorável à proliferação industrial.
Expansão da Revolução Industrial

A partir de 1830 foram canalizados importantes investimentos para o desenvolvimento dos transportes, um sector essencial na revolução industrial. Ao facilitarem o escoamento de produção e o abastecimento rápido e volumoso de matérias-primas, os canais de comunicação dinamizaram os mercados internos e externos. Estes investimentos, centraram-se, primariamente, na requalificação da mais tradicional e extensa via de comunicação: a estrada, para a qual foi determinante a técnica desenvolvida pelo escocês Mac Adam, a famosa macadamização, que viria a melhor significativamente a deslocação de diligências e mala-posta. Todavia, as estradas não conseguiram assegurar o transporte maciço de mercadorias e passageiros, pelo que o grande boom foi dado com a aplicação da máquina a vapor — criada por James Watt — aos transportes marítimos e ferroviários.

Até meados do século XIX, os primeiros navios a vapor, os steamers não foram capazes de suplantar os tradicionais veleiros clippers, porém, a partir de 1860, mercê da descoberta da hélice, da introdução da estrutura metálica, do aumento da tonelagem e da velocidade, o barco a vapor torna-se o grande instrumento do comércio marítimo e fluvial. Os vultuosos capitais necessários bem como os avultados lucros derivados do transporte de mercadorias e pessoas, levaram à criação de companhias de navegação, em particular especializadas nos trajectos entre a Europa e o Oriente. A esta melhoria de circulação marítima e fluvial juntou-se a renovação de portos e a construção de canais, nomeadamente os canais do Suez (1869) e do Panamá (1914).
Ao mesmo tempo, verificou-se uma expansão dos caminhos-de-ferro, associando os carris usados nas minas e pedreiras à locomotiva. Os caminhos-de-ferro tornaram-se prioritários para o investimento público. Assim, o caminho-de-ferro tornou-se, desde a segunda metade do século XIX um importante motor da «revolução industrial». O alargamento das vias de ferro significou também um novo e maior mercado de trabalho, ao mesmo tempo que criou novos mercados de transacções nacionais e transnacionais, ao deslocar pessoas e mercadorias com elevada frequência. Os seus elevados custos geraram mercados de capitais através de acções ou obrigações ferroviárias, que enriqueceram bancos e accionistas individuais, favorecendo a internacionalização dos capitais.

Iventos da Revolução Industrial

Após a Revolução Industrial  (século XVIII) deu-se início uma época de grandes invenções tecnológicas. Em busca de aumentar a produção, reduzir os custos, melhorar os meios de transporte e facilitar a comunicação entre as pessoas, cientistas do mundo todo inventaram importantes máquinas para a sociedade. 
Transportes
Transporte de matérias-primas para as fábricas, e dos produtos acabados deles foi limitado pela falta dos custos de transporte, onde eles tiveram que ir pela estrada. This was not too severe in the case of light valuable materials textiles such as woollen and linen cloth, but in the case of cheap dense materials such as coal , could be a limiting factor on the viability of an industry. Isso não era muito grave no caso da luz valiosas matérias têxteis , tais como e linho , pano, mas no caso da barata materiais densos, como o carvão , pode ser um fator limitante para a viabilidade de uma indústria. In contrast, freighting goods by water, whether on rivers or coastwise was much cheaper. Em contraste, o frete de mercadorias por água, seja em rios ou de cabotagem foi muito mais barato. Canals brought the first major change to transportation, and were usually built directly from the mines to the city centres, such as the famous Bridgewater Canal in Manchester . Tramways were also common using horses for locomotion, but then superseded by steam locomotives , as the Stockton and Darlington Railway . Canais trouxe a primeira mudança importante para o transporte, e eram geralmente construídas diretamente das minas para os centros da cidade, como o famoso Canal de Bridgewater em Manchester . Tramways também eram comuns a utilização de cavalos para a locomoção, mas, em seguida substituído por locomotivas a vapor , como o Stockton Ferroviária e Darlington .
Liberalismo Económico

As teses do liberalismo Econômico foram criadas no século XVI com clara intenção de combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas necessidades do capitalismo. O pressuposto básico da teoria liberal é a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma.
Os economistas do final do século XVIII, eram contrários a intervenção do Estado na economia. Para eles o Estado deveria apenas dar condições para que o mercado seguisse de forma natural seu curso.
Um dos principais pensadores da época foi François Quesnay, que apesar de médico na corte de Luis XV teve contato com as ideologias econômicas. Em sua teoria afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura.
Para Vincent de Gournay as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade para o melhor prosseguimento em seus processos produtivos, para alcançar assim uma acumulação de capitais.
O criador da teoria mais aceita na economia moderna, nesse sentido, foi sem dúvida Adam Smith, economista Escocês, que desenvolveu a teoria do liberalismo, apontando como as nações iriam prosperar. Nela ele confrontou as idéias de Quesnay e Gournay, afirmando que a desejada prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas pela atividade rural e nem comercial. Para Smith o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor.
Outro ponto fundamental é o fato de que todos os agentes econômicos são movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento econômico, que poderia ser entendido como uma ambição ou ganância individual, que no contexto macro traria benefícios para toda a sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução generalizada, um equilibrio perfeito.

Burguesia



 Os burgueses eram os habitantes dos burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Como eram pessoas que trabalhavam com dinheiro, não eram bem vistas pelos integrantes da nobreza, que era quem, até essa altura era o principal detentor do poder. Os mais pobres ficavam fora das muralhas e eram denominados de "extraburgos".
No entanto, os burgueses sonhavam em enriquecer-se e tomar o poder. Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vilões e, por falta de alternativas, dedicaram-se ao comércio que, alguns séculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo.
Com a aparição da doutrina marxista, a partir do século XIX, a burguesia passou a ser identificada como a classe dominante do modo de produção capitalista e, como tal, lhe foram atribuídos os méritos do progresso tecnológico, mas foi também responsabilizada pelos males da sociedade contemporânea. Os marxistas cunharam também o conceito de "pequena burguesia", que foi como chamaram o setor das camadas médias da sociedade atual, regido por valores e aspirações da burguesia.
As igrejas do Período Medieval, além de dar o conhecimento religioso aos cristãos, tomaram conta do ensinamento nas escolas, que ficavam no fundo dos mosteiros, mas a burguesia proibiu a igreja de continuar a dar aulas, quem tomara conta do ensino eram os burgueses que, além do conhecimento religioso, ensinavam o que era preciso para ser um burguês, ou seja, ensinavam o comércio e o conhecimento dos números.
Operariado
Os movimentos operários iniciais contra as consequências da Revolução Industrial partiam dos artesãos que se viram privados de seus meios originais de trabalho. Revoltados, grupos de artesãos atacavam as fábricas, quebrando as máquinas. Desse mesmo tipo também foi a reação dos operários jogados na miséria pelas primeiras crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção. No início do século XIX, na Inglaterra, o movimento dos trabalhadores se fez sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e petições. Foi nesse século que os sindicatos surgiram como uma nova força no cenário político.
A primeira luta de caráter político, empreendida pelos operários ingleses, foi a conquista do direito de voto. Nessa luta, o movimento operário contou inicialmente com o apoio da burguesia, uma vez que esta classe não podia enviar seus deputados para a câmara dos Comuns, que estava nas mãos dos latifundiários. A revolução de 1830 na França, acabou dando um grande impulso a esse movimento. Em 1832, o Parlamento promulgou uma reforma do sistema eleitoral (Reform Act), beneficiando a burguesia, mas negando qualquer benefício aos operários.
Sindicatos
O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval. No século XVIII, durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, oriundos das indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos.
Durante a revolução francesa surgiram idéias liberais, que estimulavam a aprovação de leis proibitivas à atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da liberdade dos Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e patrões. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX. No Reino Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistas predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e italianos.
Nos Estados Unidos, o sindicalismo nasceu por volta de 1827 e, em 1886, foi constituída a Federação Americana do Trabalho (AFL), contrária à reforma ou mudança da sociedade. Defendia o sindicalismo de resultados e não se vinculava a correntes doutrinárias e políticas.

Socialismo
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

Exemplo de Invenções:
- Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica (1623)
- James Watt desenvolveu a máquina a vapor (1765)
- Eli Whitney inventou uma máquina para desencaroçar o algodão (1793)
- O físico italiano Alessandro Volta desenvolveu a primeira bateria (1800)
- Samuel Morse criou e registrou a patente do telégrafo (1837)
- Alexander Graham Bell inventou o telefone (1876)
- Thomas Alva Edison e Joseph Swan inventaram a lâmpada elétrica (1879)
- O alemão Karl Bens desenvolveu o primeiro veículo com motor a gasolina (1885)
- Os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, antecedente do cinema (1895)
- Invenção do rádio pelo italiano Guglielmo Marconi (1901)
- O brasileiro Santos Dumont realizou o primeiro vôo com o 14 bis (1906)
- Vannevar Bush inventou o computador analógico (1930)
- O engenheiro inglês Frank Whittle criou o avião a jato (1941).
- A Motorola lançou o primeiro walkie-talkie (1943).
- Desenvolvimento do computador com sistema eletrônico, chamado Eniac (1946)
- Invenção do transistor, peça fundamental para o desenvolvimento de equipamentos eletrônicos (1947)
- Lançamento do primeiro pager (1956)
- Desenvolvimento da Fortran, primeira linguagem de programação de computadores (1956)
- Lançamento do Telstar I, primeiro satélite de comunicação (1962)
- Com objetivos militares, foi criada a rede Arpanet que daria origem à Internet (1969)
- Criação do Pong, primeiro videogame (1972)
- Entrou em operação a Compuserve, primeira rede on line de computadores (1977)
- Philips e Sony lançaram o CD-Rom (1984)
- Entrou em operação o sistema de fibras óticas, transmitindo dados em imagens em velocidade jamais vista antes (1985)
- Tim Berners-Lee criou a Internet (1990)
- Criação dos primeiros livros digitais (1998)
 - Entra em operação a Internet 2, com velocidade superior à Internet tradicional (1999)